20/03/2018
Movimento no varejo cresce 5,1% em março, diz dirigente
O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Marcos José Guilhem, ficou surpreso e animado com a elevação no início do mês de março na ordem de 5,1% nas vendas na capital
Acreditando na retomada do volume de vendas no comércio varejista em geral, o vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Marcos José Guilhem, ficou surpreso e animado com a elevação no início do mês de março na ordem de 5,1% nas vendas na capital paulista, principal termômetro para o varejo em geral, por se tratar de uma cidade populosa e diversificada. “Essa comparação com o mesmo período do ano passado demonstra que o comércio está reagindo e que estamos vivendo um momento de crescimento nas vendas”, disse animado o dirigente que percebe um número maior de pessoas visitando as lojas nesta época do ano. “Consumidor tem. Comprando é outra questão”, disse ainda um pouco desconfiado.
O destaque, de acordo com pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), foi das vendas a prazo, que cresceram 10,1%, enquanto as comercializações à vista permaneceram estáveis (0,1%). “A economia e o comércio seguem num ritmo moderado de recuperação”, disse Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “Há muito espaço para crescer por conta da ociosidade da indústria”, acrescentou o experiente dirigente paulista. “Esperamos que o Banco Central baixe mais os juros na reunião do Copom, para acelerar esse movimento de ascensão”, reforçou o pensamento.
Alencar Burti afirma que o Balanço de Vendas ficou dentro das expectativas para o período, mas não compensa a perda média da primeira quinzena de março de 2017 (-6,9%). “São bons sinais, mas o ano passado foi complicado, pois tivemos um 2016 catastrófico”, incluiu Marcos José Guilhem que acredita na recuperação das vendas, mas não na recuperação das perdas. “Uma coisa é vender mais”, apontou. “A outra é vender a mais”, fez o trocadilho no sentido de que seria preciso vender muito para compensar o que foi perdido e ainda estimular as vendas atuais.
Os itens vendidos a prazo ― como móveis e eletroeletrônicos ― cresceram mais do que as vendas à vista em função da base fraca de comparação e da melhora da conjuntura macroeconômica, principalmente a queda dos juros, a maior disponibilidade de crédito e o alongamento dos prazos. Na comparação com a primeira metade de fevereiro, a primeira quinzena de março de 2018 registrou alta média de 8,5% nas vendas. O sistema à vista teve recuo de 3% nesta comparação mensal, já que em fevereiro produtos como roupas, calçados e adereços, pagos principalmente à vista, foram impulsionadas pelo Carnaval. Na contramão, as vendas a prazo avançaram 19,9% ― em fevereiro, haviam caído diante da baixa demanda de produtos mais caros no período carnavalesco.
O Balanço de Vendas da ACSP é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, com amostra fornecida pela Boa Vista SCPC. “O comércio paulistano dita o ritmo no Brasil, afinal, existem mais consumidores, mais lojas e as diferenças econômicas entre as pessoas, analisando um universo mais realista”, opinou o vice presidente da ACE ao considerar importante as análises destas pesquisas para ajudar no planejamento das lojas da cidade. “O comerciante precisa ficar sempre de olho nas tendências e nos números”, ensinou o experiente comerciante que já esteve como presidente da Associação Comercial e Empresarial de Pompeia. “O importante é o acompanhamento”, resumiu Marcos José Guilhem.
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