O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, está alertando os comerciantes em geral, para um novo golpe que surgiu na cidade de Pompeia
O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, está alertando os comerciantes em geral, para um novo golpe que surgiu na cidade de Pompeia e que vem atormentando os lojistas, via telefone, com a desculpa de atualização cadastral. “Não se passa qualquer informação da empresa ao telefone para desconhecido”, enfatizou o dirigente pompeense que vem recebendo inúmeras reclamações por parte de associados que se queixam de uma empresa no ramo de publicidade que insistentemente fica pedindo para atualizar os dados da empresa. “Isso é golpe”, afirmou o dirigente ao fazer o alerta.
De acordo com a gerente administrativa da ACE de Pompeia, Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas, depois de atualizar os dados da empresa, os golpistas apresentam um boleto bancário de um valor qualquer próximo a R$ 300,00 dizendo se tratar de uma publicidade em um veículo qualquer. “Tem hora que é listas telefônicas, catálogos e até em emissora de canal fechado”, acrescentou a dirigente que também vem orientando os comerciantes associados que telefonam para a associação comercial desconfiados com a insistência dos bandidos. “Não se paga nada, pois, ao pagar perde o dinheiro”, informou Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas ao lamentar o fato de alguns terem pago, e souberam posteriormente que se tratava de um golpe.
Esse tipo de assédio acontece normalmente nesta época do mês visando tumultuar a compreensão do lojista que neste período tem inúmeras obrigações a pagar. “Quanto maior a desorganização da loja, no setor administrativo, maiores as chances de cair no golpe”, disse Rinaldo José Traskini ao orientar os comerciantes para que ao receber uma cobrança bancária sinalizar o contrato a que se refere. “Na dúvida não paga”, orientou o dirigente pompeense ao lembrar que esse novo golpe é bem semelhante a outros existentes com os chamados “boletos fantasmas”, que são emitidos a revelia na esperança que o comerciante desorganizado venha a pagar pensando ser algo sério e correto e na verdade é uma entidade ou empresa fantasma.
Neste golpe da atualização cadastral, Rinaldo José Traskini, lembra que nenhuma empresa, órgão público ou entidade de classe faz esse tipo de trabalho, dando a impressão de ser um “telemarketing”, ou até mesmo alguém entrando em contato para fazer essa atualização. “Geralmente acontece quando o interessado liga e durante o atendimento é feito a atualização”, acrescentou. “Mas neste caso o comerciante sabe onde está falando e do que se trata”, reforçou. “Agora, ser abordado para fazer a atualização, isso deve se desconfiar sempre”, comentou o experiente dirigente e gestor de empresa. “Faça um teste: peça o número telefônico da pessoa, o CNPJ da empresa dele e o último contrato entre a loja e essa determinada empresa”, sugere. “Depois faça uma busca no banco de dados do SCPC, e se prepare para surpresas”, argumentou ao lembrar que dificilmente os dados irão se confirmar. “Isso se a pessoa passar algo, porque, normalmente cai a ligação”, acrescentou.
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