19/02/2018

O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Alair Mendes Fragoso, considerou importante o crescimento no volume de serviços prestados.

O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Alair Mendes Fragoso, considerou importante o crescimento no volume de serviços prestados com um avanço de 1,3% em dezembro de 2017 diante do mês de novembro, na série com ajuste sazonal, ao analisar os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, organizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “No mês anterior houve alta de 1,0%”, lembrou o dirigente que considera importante esta informação para o comércio varejista, o que demonstra a retomada do crescimento econômico, mesmo que de forma tímida. “O resultado de dezembro diante a do mês de novembro veio bem mais forte que a média das estimativas do mercado financeiro que foi +0,25%”, comentou o dirigente pompeense.

Na comparação com dezembro do ano anterior, houve elevação de 0,50% em dezembro de 2017, já descontado o efeito da inflação. O resultado superou o teto do intervalo das projeções, que iam de uma queda de 1,50% a crescimento de 0,30%, com média negativa de 0,50%. Já a taxa acumulada do volume de serviços prestados no ano de 2017 ficou negativa em 2,80%. As expectativas para o volume de serviços do ano passado eram de declínio de 3,60% a 2,90%. A média encontrada é de retração de 2,90%. Em 12 meses até novembro o volume de Serviços acumulava queda de 3,40%, mas a receita já subia 1,90% na mesma base de comparação.

De acordo com Alair Mendes Fragoso apesar da queda de 2,80% na taxa acumulada, o desempenho do setor ainda foi o melhor desde 2014, quando havia crescido 2,50%. “Em 2016 o segmento de serviços vinha de uma queda de 5%”, ressaltou o vice presidente da associação comercial de Pompeia ao apontar que em 2015, a perda acumulada foi de 3,6%. “Agora começamos a crescer”, reforçou o dirigente que está animado quanto a perspectiva do ano. “Em dezembro de 2017 a alta de 0,50% nos serviços em relação a dezembro de 2016 interrompeu uma sequência de 32 meses de quedas consecutivas”, verificou. “A taxa foi a mais elevada desde março de 2015, quando tinha crescido 2,3%”, comparou o vice presidente.

O único segmento a escapar do vermelho foi o de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, beneficiado pela recuperação da indústria. “Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, porém, tiveram um crescimento de 2,3% no ano passado”, acrescentou ao lembrar que o Transporte tem a ver com o crescimento da indústria. “O Transporte de carga e armazenagem estão caminhando juntos, tanto por causa da indústria quanto por causa da safra”, justificou. “O impacto da recuperação da demanda no Transporte é direto, tanto para escoar produção quanto para transportar matéria-prima”, explicou Alair Mendes Fragoso. “Apesar da melhora da conjuntura econômica, os serviços como um todo, demoram mais a reagir à recuperação dos outros setores da atividade econômica”, falou.

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