09/01/2019
Dívida acumulada no comércio de Pompeia chega a R$ 4,9 milhões
Marineves da Silva Barros Souza, alerta para o valor do débito existente no comércio de Pompeia
O mês de dezembro fechou o ano de 2018 com um recorde no valor de débito acumulado no comércio da cidade de Pompeia de R$ 4.990.574,14 que deixaram de circular entre as lojas da cidade, diante da elevada inadimplência existente no varejo pompeense. De acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, esse valor é recorde no ano, com uma evolução de 3,07% do comparativo com o mês de Novembro que chegou ao valor de R$ 4.842.004,09, o segundo maior valor do ano passado. “Isso quer dizer que os lojistas deixaram de investir em pessoal, produtos e até na expansão da loja”, acredita o presidente da ACE de Pompeia, Rinaldo José Traskini, em tom de preocupação.
Segundo a coordenadora do SCPC da associação comercial de Pompeia, Marineves da Silva Barros Souza, esse valor é o acumulado nos últimos cinco anos com 6.302 devedores cadastrados no sistema de restrição ao crédito. “São pessoas que estão em débito com alguma loja e impedidos de comprar pelo crediário no território nacional”, disse a dirigente que também mostra preocupação com o elevado número de consumidores, bem como o valor total dos débitos existentes. “São 9.355 dívidas cadastradas, o que me faz acreditar que um devedor tem mais de uma dívida”, comentou a dirigente da associação comercial que observa uma média de aproximadamente R$ 4 milhões ao mês, que deixam de circular na cidade. “Para o comércio de Pompeia é um valor elevadíssimo”, acredita a comerciante diretora da associação comercial.
Para Rinaldo José Traskini a única forma de se diminuir a inadimplência é tomando os devidos cuidados com a concessão de crédito. “Antes de decidir, se informe com o SCPC da ACE de Pompeia, para avaliar o potencial do cliente em pagar as parcelas sem riscos”, disse o presidente da associação comercial que lembra o fato do SCPC da ACE de Pompeia ser nacionalizado, eletrônico e de rapidez na consulta. “É amplo, rápido e prático”, resumiu o dirigente ao sugerir que todos os lojistas criem o hábito de consultar o CPF do cliente em todas as operações financeiras da loja. “Com a informação correta a venda se torna mais segura”, defende.
Na opinião de Marineves da Silva Barros Souza o lojista não deve esquecer de registrar a dívida. “O comerciante já perdeu o produto, ou serviço, pagou as taxas, impostos e comissões e ainda ficou sem o dinheiro”, lembrou a dirigente que esteve como presidente da associação comercial de Pompeia na gestão passada. “Uma negociação entre credor e devedor é a melhor saída, para que o prejuízo não seja total”, defendeu a comerciante que é da opinião de que o lojista deve procurar o devedor e propor um acordo para reaver parte do prejuízo já causado. “Sem contar que, uma vez fazendo um acordo, o consumidor passa a ter condições de comprar pelo crediário em qualquer loja do Brasil”, avisou Marineves da Silva Barros Souza ao orientar os comerciantes para que promovam campanhas de recuperação do crédito atualmente restritivo.
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