26/06/2018
Dirigente da ACE de Pompeia alerta para valores dos produtos
Alair Mendes Fragoso, vice presidente da ACE de Pompeia, faz o alerta sobre a taxação nos produtos juninos.
O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Alair Mendes Fragoso, está alertando os consumidores em geral para o valor dos produtos destinados as festas juninas, bem consumidas nesta época do ano. “A carga tributária é elevada e obriga preços com até 60% somente de impostos”, disse o dirigente pompeense que há tempos vem criticando o Governo no sentido de que a maior parte do valor nos preços é destinada a eles. “Muitos consumidores imaginam que quem define o preço é o comerciante”, desabafou. “Quem mais ganha com isso é o Governo”, alertou ao fazer o alerta diante das festas juninas que acontecem em todo o Brasil com comidas típicas, vestido caipira, dança, fogueira, entre outros produtos.
De acordo com vice presidente da associação comercial de Pompeia a taxa mais alta é de 61,56%, dos fogos de artifício e o quentão. “Tudo é tributado”, falou. “Para se ter uma ideia, ao comprar fogos no valor de R$ 80,00, o consumidor vai desembolsar R$ 49,24 somente em impostos”, exemplificou o vice presidente da ACE de Pompeia que há anos faz este tipo de alerta. “Tomar um copo de quentão de R$ 5,00, por exemplo, significa pagar R$ 3,07 de tributos”, comparou ao fazer o alerta para que o consumidor tenha conhecimento de como os produtos são altamente tributados.
Para o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, apesar dos avanços conseguidos nesta área, informando o consumidor da elevada taxação, muitos consumidores ainda não fazem ideia do tamanho e o que isso representa. “Por ser uma festa tradicional, de longa duração e que é realizada em ambientes diversificados ― escolas, igrejas, empresas, ruas e instituições ― a tendência é de alto consumo, mesmo com o peso dos impostos”, comentou o dirigente paulista que insistentemente vem fazendo essa crítica. “Precisamos mostrar a realidade para que as pessoas saibam o que vem acontecendo e quem está pagando a conta de tanto desmando”, acrescentou Alair Mendes Fragoso.
Além do quentão, outras bebidas têm altas tributações. O vinho nacional, principal ingrediente do vinho quente, tem 54,73% de carga tributária. Refrigerante e cerveja têm mais de 40%. Doces tradicionais podem salgar o bolso, como amendoim, cocada, pé de moleque e paçoca (36,54%), canjica (35,38%) e pipoca (34,99%). Já os que não dispensam a caracterização, o chapéu de palha tem carga tributária de 33,95%, enquanto camisa xadrez e vestido típico têm 34,67%. Entre os produtos com menor taxação estão arroz doce, maçã do amor, cuscuz e cachorro-quente (15,28%).
Para Alencar Burti o fato de as festas juninas coincidirem com a Copa do Mundo podem beneficiar as vendas e, assim, aumentar a arrecadação tributária. “Erguemos a bandeira da reforma tributária e da gestão ética, transparente e responsável dos impostos”, lembrou o dirigente paulista. “Queremos que todos os consumidores brasileiros estejam conosco nessa luta”, completa o presidente da Facesp que também acumula o cargo de presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), entidade que realiza as constantes pesquisas em favor do comerciante, no sentido de informar o consumidor em geral, como é o caso deste último levantamento realizado que foi encomendado pela ACSP, através do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
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