14/06/2017
Devedores prejudicam o comércio de Pompeia
Marineves da Silva Barros Souza, é a responsável pelo SCPC da ACE de Pompeia
Uma grande quantidade de devedores cadastrados no banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia está prejudicando o desenvolvimento do comércio pompeense, pois, a dívida acumulada nos últimos cinco anos atinge o montante de R$ 3.017.894,38 que deixa de circular entre os lojistas da cidade. “Um valor elevado que poderia ser usado para investimentos diversos, que estão bloqueados”, disse o presidente da associação comercial local Rinaldo José Traskini, que considerou os números levantados como sendo altos e de difícil recuperação. “Podemos diminuir, mas acabar é impossível”, acredita.
De acordo com a coordenadora do SCPC da ACE de Pompeia, Marineves da Silva Barros Souza, são 4.882 devedores para 7.398 dívidas existentes somente em Pompeia. “Existem apenas duas pessoas que estão com 10 ou mais dívidas”, ressaltou a dirigente ao ver a estatística do órgão de consulta da entidade que é bem detalhada. “São 1,5 dívidas por devedor na média”, apontou Marineves da Silva Barros Souza ao anunciar o valor médio de dívidas na ordem de R$ 407,93 cada. “Por devedor chega a R$ 618,17 cada”, reforçou ao considerar ambos os valores como elevados para o perfil da cidade de Pompeia. “Certamente algumas lojas devem estar com dificuldades econômicas com vários devedores com débito altos”, acredita a experiente comerciante.
A maior quantidade de dívidas é do período de três anos, com 2.133 dívidas existentes que totalizam R$ 733.867,77, porém são os débitos de um ano sem quitação que atingem o maior volume financeiro, com R$ 805.887,39. “Das dívidas cadastradas somente 562 delas estão com cinco anos em pendência”, explicou Marineves da Silva Barros Souza ao verificar que esses devedores com maior tempo geram um débito bloqueado de R$ 203.351,17. “As dívidas entorno dos R$ 500,00 são a de maior quantidade com 4.240 débitos perfazendo um valor acumulado de R$ 1.057.769,30”, mostrou a dirigente em tom de preocupação, pois, o ideal seriam números menores na quantidade e nos valores.
Na opinião do presidente da associação comercial de Pompeia é preciso que o credor, no caso o lojista, procure o devedor, o consumidor inadimplente, para um acordo e recuperar parte da dívida. “O comerciante é quem mais parte, pois deixa de ter a mercadoria, não recebe por ela, e ainda tem que pagar os impostos e comissões”, disse Rinaldo José Traskini que sugere um acordo em qualquer circunstância. “Diante dos números que estão registrados, é melhor receber algo do que nada”, completou o dirigente que vem sugerindo aos comerciantes com alto índice de inadimplência que procurem o devedor para um acordo. “Além de receber algo pela mercadoria já vendida e considerada perdida, recupera-se também o consumidor que passa a ter condições de comprar no crediário”, acrescentou o presidente da ACE de Pompeia lembrando que as restrições cadastrais são nacionalizadas. “Uma vez devendo em Pompeia, passa a dever em todo o território nacional”, anunciou o presidente associativo.
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