17/04/2018
Desaceleração não preocupa, diz dirigente de Pompeia
O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, considerou como normal a desaceleração apresentada nos índices indicativos do comércio varejista em geral.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, considerou como normal a desaceleração apresentada nos índices indicativos do comércio varejista em geral. “Tínhamos uma expectativa melhor, porém, o crescimento foi abaixo do esperado”, comentou o dirigente pompeense ao observar as recentes pesquisas que apontam crescimento de apenas 1,3% registrado pelo varejo restrito nacional em fevereiro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “Foi inesperado, mas permanece positivo”, resumiu ao mostrar normalidade.
De acordo com o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, é preciso ter cautela e verificar os números com atenção. “O número veio abaixo das expectativas, que giravam em torno de 3%, uma vez que, os fundamentos macroeconômicos sugeriam isso e a base de comparação é fraca”, explicou o dirigente paulistano. “Essa surpresa é difícil de ser explicada, mas não deve se repetir nos meses seguintes”, avisou Alencar Burti, lembrando que o setor vem crescendo há 11 meses consecutivos segundo as aferições do IBGE.
Para o presidente da ACSP e da Facesp outro detalhe a ser verificado é que o desempenho dos ramos não é uniforme. Enquanto veículos subiram 20% e móveis e eletroeletrônicos aumentaram 3,2%, segmentos como tecidos (-5,8%), combustíveis (-7%) e livros (-5,8%) caíram. “Em linhas gerais, embora ainda irregular nos segmentos, o varejo vem se recuperando há quase um ano e deve manter essa trajetória nos próximos meses”, falou em tom de normalidade e tranquilidade. “É preciso, contudo, que o Banco Central faça novos cortes na taxa de juros, aproveitando que a inflação está abaixo do piso da meta (2,68%), para continuar a estimular esse crescimento”, opinou o dirigente que vem mantendo contato constante com a equipe econômica do Governo Federal.
Na opinião de Rinaldo José Traskini o comerciante e mais precisamente o consumidor não sentirão este pequeno crescimento. “São insignificantes na prática, ou seja, não chega a afetar o movimento, sendo algo esporádico”, acredita ao lembrar que: se os próximos meses começarem a serem abaixo da expectativa, também, ai sim o comércio varejista passa a sentir o problema. “Do contrário será apenas uma sinalização de que a atenção deve continuar redobrada”, comentou o dirigente interiorano que acompanha os movimentos da economia através das pesquisas desenvolvidas tanto pela ACSP como pela Facesp. “O comércio paulistano dita a regra, ou seja, o que acontece lá reflete aqui”, disse ao mostrar-se preocupado, apesar das características comerciais serem bem diferentes entre a capital e o interior. “A grosso modo é igual, mas a reação é lenta”, comparou.
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